sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Nelson Mandela


Fez exactamente ontem 20 anos que Nelson Mandela foi libertado. Depois de cumprir longos meses de prisão por delito de opinião e pela luta que, a partir do Bairro de Soweto, chefiou contra o regime de apartheid. É hoje uma das figuras mais destacadas da Humanidade, estuimulando os outros pelos seu exemplo de simplicidade e sábia tranquilidade. São esses os traços recordados por José Cutileiro, ex-embaixador de Portugal na África do Sul, o primeiro português a contactar com Mandela após a libertação. O encontro deu-se exactamente no Soweto, o bairro que era a sua casa e no qual voltou a viver depois de sair da cadeia. Nesse encontro falou de Portugal e de Vinho do Porto.


Mandela é uma figura a celebrar. O seu estatuto ímpar é unanimemente reconhecido e o seu nome encabeça uma lista de sul-africanos que nunca se calaram perante o regime e nos quais se encontram alguns escritores, como Nadine Gordimer, Doris Lessing e J. M. Coetzee, todos eles detentores do Prémio Nobel pelo serviço que prestaram através da escrita. Na nossa biblioteca encontra-se uma das obras fundamentais de J. M. Coetzee, Desgraça, um retrato do país que foi a África do Sul no tempo da segregação racial.

As formas de luta anti-racial de Mandela foram diversificadas. No último filme de Clint Eastwood (agora em exibição), Invictus, demonstra-se como até através do desporto essa luta era feita, sempre em nome da reabilitação da África do Sul enquanto país e enquanto sociedade.

Sobre os 20 anos da libertação de Mandela encontra aqui uma notícia.

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