sexta-feira, 25 de março de 2011

Poemas alusivos às árvores (5ºB)



Poemas sobre a árvore


A árvore dá-me o papel
Onde eu posso escrever
Livros grandes e pequenos
Onde eu posso aprender.

A árvore liberta oxigénio
Para eu respirar
Uma árvore eu plantei
Para a natureza ajudar.

Vera Vasconcelos, nº17



Árvore robusta
Em tons de amarelo
Pássaros fazem ninhos
Alegram com o seu canto belo.

As árvores são seres vivos
Que nós temos de amar
Elas ajudam-nos a viver
E ar puro respirar

Ana Nunes, nº2



Encontrei uma folha
Uma folha amarela
Era dia de Outono
Ela estava tão bela.

Da árvore nua ela caiu
Uma minhoca por ali passou
Minha folha com gosto trincou
Um pássaro passou e a minhoca devorou.

Bruno Eusébio, nº4



Na Primavera o verde floresce
Na sombra há crianças a brincar
Ao pião, à macaca, à cabra-cega…
Com vozes roucas de gritar.

É tempo de alegria
É tempo de crescer
Na folha que a árvore gerou
Eu leio e aprendo a escrever


Camila Chasqueira, nº5








sexta-feira, 18 de março de 2011

Semana da leitura (21 a 25 de Março de 2011)

Entre 21 e 25 de Março de 2011 comemora-se mais uma Semana da Leitura a nível nacional. O tema escolhido para este ano gira em torno da floresta e da árvore, tendo sido eleito pelas bibliotecas da rede interconcelhia de Castelo Branco o mote "Floresta de leituras". As actividades a realizar a nível do nosso agrupamento estão já afixadas e foram já divulgadas na plataforma Moodle, no blog da BE e no website do agrupamento. No início da semana, o calendário será ainda disponibilizado em outros espaços. Tentou-se que as actividades cubram tanto quanto possível todos os públicos da escola, disponibilizando textos que vão ao encontro de todos os níveis etários. Ficam todos convidados a participar...

Prof. Rui Mateus

quarta-feira, 16 de março de 2011

A Nau Catrineta cantada...

Agora a "Nau Catrineta" cantada por Fausto...


A Nau Catrineta


No âmbito do trabalho efectuado nas aulas de Língua Portuguesa do 5º ano, foi lançado um desafio aos alunos no sentido de proceder à cópia de uma versão da Nau Catrineta, existente no nosso manual. Um dos alunos que nos enviou o trabalho foi o José Teixeira. Será que deu algum erro ortográfico ou de acentuação em alguma das estrofes ?

Prof. Adilton Albano


Lá vem a Nau Catrineta
Que tem muito muito que contar!
Ouvide agora, senhores,
Uma história de pasmar.

Passava mais de ano e dia
Que iam na volta do mar,
Já não tinham que comer,
Já tinham que manjar.
Deitaram sola de molho
Para o outro dia jantar;
Mas a sola era tão rija,
Que a não puderam tragar.
Deitaram sortes à aventura
Qual se havia de matar;
Logo foi cair a sorte
No capitão-general

-«Sobe,sobe,marujinho,
Áquele mastro real,
Vê se vês terras de Espanha,
As praias de Portugal!»
-«Não vejo terras de Espanha,
Nem praias de Portugal;
Vejo sete espadas nuas
Que estão para te matar.»
-«Acima,acima,gajeiro,
Acima ao tope real!

Olha se enxergas Espanha,
Areias de Portugal!»
-«Alvíssaras,capitão,
Meu capitão-general!
Já vejo terras de Espanha,
Areias de Portugal.
Mais enxergo três meninas,
Debaixo de um laranjal:
Uma sentada a coser,
Outra na roca a fiar, ´
A mais formosa de todas
Está no meio a chorar»
-«Todas três são minhas filhas,
Oh! Quem mas dera abraçar
A mais formosa de todas
Contigo a hei-de casar.»
-«A Vossa filha não quero,
Que vos custou a criar.»
-«Dar-te-ei tanto dinheiro
Que não o possas contar.»

-« Não quero o vosso dinheiro
Pois vos custou a ganhar.»
-« Dou-te o meu cavalo branco,
Que nunca houve outro igual.»
-«Guardai o vosso cavalo,
Que vos custou a ensinar.»
-«Dar-te-ei a nau Catrineta,
Que a não sei navegar.»








quinta-feira, 10 de março de 2011

Versão digital do livro "O tesouro" de Manuel António Pina, autor de mês


Hoje, propomos a visita ao centro de documentação 25 de Abril da Universidade de Coimbra, centro esse que  disponibiliza a obra "O tesouro" de Manuel António Pina, autor do mês de Março. Pode aceder à obra aqui.

segunda-feira, 7 de março de 2011

As fábulas...


Em resposta ao desafio para dar continuidade a uma das fábulas estudadas, o Rodrigo Simões
deu largas à imaginação e trouxe a pequena maravilha que segue um pouco mais abaixo.

Prof. Adilton Albano


O coelho e o leão
Depois do coelho ter comido todas aquelas mangas, foi chamar os amiguinhos dele e todos os animais da selva, para celebrarem juntos este grande acontecimento! Finalmente não tinham que cumprir as ordens do rei e por isso fizeram um grande banquete e dançaram até ao nascer do sol...

Quando amanheceu, reuniram-se para decidir o futuro e decidiram que dali em diante não haveria rei. Seriam todos livres e com direitos iguais. Nunca mais ninguém receberia ordens de ninguém .
A partir daquele dia fizeram um castelo enorme para lá viverem todos os animais. Mas, atenção! Havia uma regra:
"- Ninguém pode comer ninguém!"
Era a frase que estava escrita à entrada do reino.
A partir daquele dia, todos comiam fruta, ervas ou outra coisa qualquer, desde que fosse da família dos vegetais!!!


Rodrigo Simões
5º D



sexta-feira, 4 de março de 2011

As árvores e os livros... sexta-feira, 25 de Fevereiro


Área de Projecto do 5º B

“Encontrámo-nos com colegas do pré-escolar, do 1º ciclo e plantámos árvores.”
Grupo 1 (Alexandre, Angélica, Jéssica  e Rúben Paiva)

“Ficámos emocionados e encantados com a presença dos meninos do pré-escolar e a canção que estes nos apresentaram.”
Grupo 2 (Ana, Camila, Guilherme e Jessy)

“Gostámos de ver que o nosso convite tivesse sido aceite e o nosso projecto tinha tido tanto sucesso.”
Grupo 3 (Diogo Barata, Marília, Mike e Vera )

“Ficámos  muito  contentes por temos contribuído, com a ajuda de outros colegas do pré-escolar, do 1º e do 2º ciclo, para o embelezamento de uma espaço público.”
Grupo 4 (Bruno, Diogo Nunes, Joana e Rúben Faustino)

Profs. Elsa Roque e Adilton Albano

quinta-feira, 3 de março de 2011

Desafio do mês de Março de 2011

No ano de 1982, o autor deste mês esteve a trabalhar em
teatro numa importante cidade europeia. Um dos mais
importantes monumentos dessa cidade é uma “porta” que
tem em cima uma escultura de que fazem parte quatro
animais. Trata-se de um animal usado em vários desportos.
Um desses desportos é disputado em jogos que se dividem
em várias partes chamadas chukkas. O taco usado pelos
jogadores nesse desporto é feito de uma matéria-prima
natural que é a principal fonte de alimento de um mamífero
que, em estado selvagem, vive apenas na China.

1. A que monumento se refere o texto?
2. Que animal está representado nesse monumento?
3. Que desporto é composto por partes denominadas chukkas?
4. De que material é feito o taco usado nesse desporto?
5. A que mamífero se refere a parte final do texto?

Prof. Rui Mateus

quarta-feira, 2 de março de 2011

Concurso Traduzir 2011


Numa iniciativa da Faculdade de Ciências
Sociais e Humanas, vai ter lugar o Prémio
“Traduzir 2011”, aberto a alunos dos 11.º e 12.º
anos. Os alunos interessados em participar
deverão dirigir-se à Biblioteca Escolar para
obterem informações concretas sobre a
actividade e se inscreverem. As inscrições estão
abertas até ao próximo dia 4 de Março e a
prova de tradução realizar-se-á no dia 1 de
Abril. Os prémios são aliciantes e incluem
cursos de línguas da International House e da
Oxford School, para além de bolsas de
formação em língua estrangeira.
As línguas em concurso são o Alemão, o
Espanhol, o Francês e o Inglês.
Participa!

Prof. Rui Mateus


terça-feira, 1 de março de 2011

Autor do mês - Março de 2011 (Manuel António Pina)

Manuel António Pina é poeta, autor de livros infantis e tradutor. Estudou Direito na Universidade de Coimbra. Entre 1971 e 2001 trabalhou no Jornal de Notícias (Porto) como jornalista, editor e chefe de redacção. Colaborou ainda noutros órgãos de comunicação, entre imprensa escrita, rádio e televisão (República, Diário de Lisboa, O Jornal, Expresso, Jornal de Letras, Marie Claire, Visão, Rádio Porto, RTP, Península, etc.). Foi também professor da Escola Superior de Jornalismo do Porto e membro do Conselho de Imprensa. A obra de Manuel António Pina consegue uma forte unidade, usando, tanto na poesia como na literatura para a infância «um discurso de invulgar criatividade e de constante desafio à inteligência do leitor», qualquer que seja a sua idade. Como poeta, a sua obra revela um cariz simultaneamente sentido e reflexivo, de tom irónico e pendor filosófico. A sua obra para crianças tem um lugar à parte no panorama nacional, visto que, á maneira de Lewis Carroll, usa jogos de palavras e brincadeiras surpreendentes com a linguagem. Grande parte da sua obra para a infância está representada em manuais escolares e publicada em antologias em Portugal e Espanha. Tem ainda uma relação estreita com o teatro, tendo sido, em 1982, bolseiro do Centro Internacional de Teatro de Berlim. Já foram feitas mais de duas dezenas de produções teatrais baseadas em textos seus, por várias companhias teatrais do país, tal como vários programas de ficção e entretenimento para a televisão, entre os quais uma série infantil de doze episódios («Histórias com Pés e Cabeça», 1979/80). Também ao cinema a sua obra foi adaptada. Integrou as representações oficiais da literatura portuguesa na Feira do Livro de Frankfurt (1997), no Salão do Livro de Paris (2000) e no Salão do Livro de Genève (2001). Em 1997 foi poeta residente convidado da cidade de Villeneuve-sur-Lot (França) e, em 2001, foi agraciado com a Medalha de Ouro de Mérito da Câmara Municipal do Porto.

Prof. Rui Mateus